"Esperma não é só uma coisa gosmenta, são lágrimas de amor de um pinto apaixonado"Putaqueopariu!!! É uma frase definidora. Acho que vou mandar gravar numa plaquinha e por na entrada de casa.
quarta-feira, março 31
Pérolas de boteco
Ouvi uma frase sensacional ontem, no banheiro do Filial. O tiozinho completamente embriagado tava falando sozinho dentro do "reservado" do banheiro, eu lá quietinho na minha função:
It's a hard life

Penny mandou pelo correio fotos das nossas aventuras no Brasil em fevereiro deste ano. Acho que esse é um dos momentos mais memoráveis: caipirinha na mesinha flutuante em Boipeba (BA). Fizemos o passeio a partir de Morro de São Paulo, imperdível. Esse lugar fica nas piscinas de Moreré, uns 200 metros mar adentro. A lancha para lá uma meia horinha. Precisa dizer mais alguma coisa?
Se estiver planejando férias na praia (e a conta bancária estiver razoável), fique uns dias em Boipeba. Vimos umas pousadas sensacionais, o lugar é lindo e super preservado. Tá na minha (extensa) listinha de viagens planejadas.
Vida em longa distância
Pensamentos que povoam minha cabecinha oca nestes dias:
- Pelo telefone: quem quer economizar tem que ver esse site da Anatel. Você informa de onde pra onde está ligando, se é de fixo pra móvel, móvel pra móvel etc., e ele informa o menor preço naquele horário. Eu, por exemplo, só usava 23, achando que era mais barato. Pois agora estou usando o 21 direto, quase metade do preço. Só que depois da meia-noite, o minuto no 15 fica a preço de banana. Tem até situações em que vale usar o 31 (Telemar) ligando de Sâo Paulo. É muuito bacana.
- De avião (nem vou falar do busão que todo mundo sabe): a BRA é a mais barata com certeza, chega a custar metade. Mas tem enormes desvantagens: o horário não é certo, pode ter variação de até um dia inteiro, avisada na véspera; sai de Guarulhos, o que obriga você a sair de casa/trabalho umas 3 horas antes do que Congonhas; tem super pouca escolha de vôos. Ou seja, é ideal pra quem tem bastante tempo, tipo uma semana, em que um dia a mais ou a menos não vai fazer enorme diferença. Pra finais de semana (meu caso atual), a Gol é melhor. Os preços realmente são sempre bem menores que TAM e Varig, é super confiável em relação a horários e tem muitas opções de vôo. Mas nunca deixe de consultar a VASP, já aconteceu de ser mais barata que a Gol em alguns trechos.
- No correio: sabia que uma cartinha normal custa R$ 0,50? Eu não, e achei meio caro. Claro, você pode escrever "carta social" no envelope e pagar só R$ 0,01 (!!). Mas pode pegar meio mal, não? Tem também (descobri agora) a maravilhosa Carta nacional via internet: você escreve no site, escolhe a fonte e mais uns trecos, clica "Enviar" e o correio entrega a carta (de papel) pra você. Não precisa sair de casa, não precisa acordar cedo pra ir na agência. Mas custa R$ 2,80....
terça-feira, março 30
Inacreditável

Antes de trabalhar aqui, minha chance de ouvir música era ou em casa (nunca paro lá) ou no Discman (não tenho paciência de carregar, comprar pilha etc.). Acho que vou desenterrar outras. E ouvir até o final alguns CDs que eu tenho há anos e até hoje só escutei a faixa hit. Eba.
PS: Acho foda o poder que a música tem de recriar situações, parece que tô em 1992, no X colegial, na casa da minha mãe...
Prazeres de pedestre
Uma coincidência maravilhosa: na ida e na volta da faculdade, o ônibus (que passa de meia em meia hora) chegou segundos depois que eu botei o pé no ponto. Isso que na ida, atrasado, tinha combinado assim comigo mesmo: se o ônibus não chegar 30 segundos depois, eu pego um táxi. Eu já tinha dado dois ou três passos em direção ao ponto de táxi quando o elétrico fez a volta na pracinha. E na volta, igualzinho, menos a parte do táxi, que eu fugi da aula e não tava atrasado pra trabalhar.
Fiquei tão feliz e me achando tão sortudo que preenchi o cupom do sorteio de carro que o Estadão tá fazendo pra assinante. E agora que sou amigo do povo do correio, vou mandar mesmo. Sai um todo dia. Não vou mandar todos porque não vale gastar R$ 50 pra participar de sorteio, acho que fere os princípios da coisa toda. Mas uns quatro ou cinco eu mando, eu quero esse Polo Sedan! (alguém conhece alguém que já ganhou alguma coisa em algum sorteio???)
O mais engraçado foi o horóscopo (leio por diversão): "desesperar-se é ruim, pior ainda é depositar fé em expectativas falsas. (...) é imprescindível analisar objetivamente as esperanças que, atualmente, norteiam seus passos." O de ontem foi a mesma coisa.
Conclusão: vou ficar continuar andando de ônibus e ficando felizão quando ele chega rápido.
Fiquei tão feliz e me achando tão sortudo que preenchi o cupom do sorteio de carro que o Estadão tá fazendo pra assinante. E agora que sou amigo do povo do correio, vou mandar mesmo. Sai um todo dia. Não vou mandar todos porque não vale gastar R$ 50 pra participar de sorteio, acho que fere os princípios da coisa toda. Mas uns quatro ou cinco eu mando, eu quero esse Polo Sedan! (alguém conhece alguém que já ganhou alguma coisa em algum sorteio???)
O mais engraçado foi o horóscopo (leio por diversão): "desesperar-se é ruim, pior ainda é depositar fé em expectativas falsas. (...) é imprescindível analisar objetivamente as esperanças que, atualmente, norteiam seus passos." O de ontem foi a mesma coisa.
Conclusão: vou ficar continuar andando de ônibus e ficando felizão quando ele chega rápido.
Menos aos domingos
Dica culinária da semana: Acrópole (R. da Graça, Bom Retiro, SP). Restaurante grego delicioso. O clima é meio de botecão. Você levanta e escolhe as comidas na cozinha. O "cardápio" (não tem um propriamente dito) não é muito extenso, mas tudo que tem é muito bom: um treco que chama mussaka, que parece uma lasanha de beringela, sensacional. Um carneiro hiper macio, lula e polvo, que mais? Não lembro, porque faz algum tempo que fui a última vez. Mas tô com água na boca, porque nesse domingo tentei ir, mas a fila estava meio incompatível com a nossa fome. Da próxima, ou chego muito cedo ou desencano de ir aos domingos, que metade da cidade teve a mesma idéia.
segunda-feira, março 29
Fraqueza culinária
Empadinha. Adoro, não fico sem, como sem controle. Pra me infernizar a vida, aqui embaixo do prédio do meu 'serviço' tem uma lanchonete de um português que vende empadinhas (com sotaque) de bacalhau e camarão (mais sotaque). Resultado: deu aquela fominha das 17h, corri pra comprar uma. Acabei comprando também um pastel de nata (que perigo), sobremesa do lanchinho. Pra completar, eles vendem aquelas fofas garrafas de coca de vidro à moda antiga. 5.890.890.890 calorias.
Old-fashioned way
Acho que tinha quase 10 anos que não escrevia uma carta, quanto mais mandar no Correio. Difícil imaginar alguém hoje (no nosso grupo cultural-econômico-social, quero dizer) que não se corresponde por e-mail. Mas dessa vez teve que ser por carta.
Achei uns envelopes amarelados, procurei o CEP na internet só para não ser uma experiência totalmente offline. Mas usei aquela colinha de pincel do Correio, a mesma há algumas décadas. E até comprei selos pra mandar mais cartas. Como em 1990, quando eu cheguei em São Paulo e devia escrever pelo menos uma carta por dia pros amigos de Brasília e tinha sempre na escrivaninha uma cartelinha de selos, um bloco e uns envelopes.
E nem tenho nenhum tipo de nostalgia, não penso "a carta dá pra pegar...". Imprime o e-mail! Não tem nem o que argumentar: é mais barato, mais fácil, mais rápido (instantâneo, na verdade). Claro que eu vou ligar antes de a carta chegar lá, ou seja, what's the point... Oh, well.
Me lembrou uma vez que um chefe do jornal viu não sabia onde (é sempre assim) a informação de que o número de e-mails tinha superado o número de cartas no mundo. Toca eu procurar esse diabo desse número. Claro que não achei, mas tive que aguentar o cara alguns dias na minha orelha perguntando. *arrepio*
Achei uns envelopes amarelados, procurei o CEP na internet só para não ser uma experiência totalmente offline. Mas usei aquela colinha de pincel do Correio, a mesma há algumas décadas. E até comprei selos pra mandar mais cartas. Como em 1990, quando eu cheguei em São Paulo e devia escrever pelo menos uma carta por dia pros amigos de Brasília e tinha sempre na escrivaninha uma cartelinha de selos, um bloco e uns envelopes.
E nem tenho nenhum tipo de nostalgia, não penso "a carta dá pra pegar...". Imprime o e-mail! Não tem nem o que argumentar: é mais barato, mais fácil, mais rápido (instantâneo, na verdade). Claro que eu vou ligar antes de a carta chegar lá, ou seja, what's the point... Oh, well.
Me lembrou uma vez que um chefe do jornal viu não sabia onde (é sempre assim) a informação de que o número de e-mails tinha superado o número de cartas no mundo. Toca eu procurar esse diabo desse número. Claro que não achei, mas tive que aguentar o cara alguns dias na minha orelha perguntando. *arrepio*
Domingão cultural
Já é o segundo domingo seguido que vou parar num Sesc a reboque de outra pessoa e me dou muito bem.
No domingo anterior, a Rachel me levou, de 'grátis', no show do Grupo Rumo, que foi simplesmente uma das coisas mais bacanas que vi nos últimos tempos. Pra quem não sabe, a banda se formou nos anos 70, sempre na vanguarda, sempre independente, e agora relançaram em CD todos os discos. Dos nomes, o mais conhecido é o da Ná Ozetti, e tem também o Luiz Tatit, que é basicamente um gênio. Mas todos eram muito bons. As letras, super engraçadas, divertidas e inteligentes. Musicalmente fudidos (no distorcido sentido de bons pracarái). Se eu continuar, fico páginas falando bem. Pra resumir: visitem o site, comprem os discos.
Que presente delicioso. Ela se empolgou tanto quando soube que tinha o show que resolveu comprar uns ingressos a mais pra fazer um "boa ação" por quem se dispusesse a ir junto. Adorei, obrigado.
Ontem, foi a vez da minha mãe, que me escalou de motorista pra levar ela e uma amiga no Sesc Belenzinho pra ver o novo espetáculo do Ivaldo Bertazzo. Como motorista, mandei mal, errei o caminho na ida e na volta. Ops! Mas adorei a apresentação.
Ele sempre faz assim: se junta com umas ONGs e passa um ano ensino uma meninada carente a se expressar com o corpo. O resultado é emocionante. Dessa vez, ele se juntou também com uma indiana fofa e fez um espetáculo misturando escola de samba com dança indiana. Sensacional. A música é linda, as coreografias também, e a tal indiana dança uma barbaridade. Brigado, mãe.
Só faltou avisarem que tem uma pilastra bem na frente do palco. Tudo bem, parece que é resto da fábrica que funcionava ali, mas é meio o fim da picada.
Detalhe curioso: as fotos do espetáculo do Ivaldo Bertazzo, expostas na entrada do teatro, eram do Gal Oppido, tipo assim o baterista do Grupo Rumo. Rapaz, que coincidência!
No domingo anterior, a Rachel me levou, de 'grátis', no show do Grupo Rumo, que foi simplesmente uma das coisas mais bacanas que vi nos últimos tempos. Pra quem não sabe, a banda se formou nos anos 70, sempre na vanguarda, sempre independente, e agora relançaram em CD todos os discos. Dos nomes, o mais conhecido é o da Ná Ozetti, e tem também o Luiz Tatit, que é basicamente um gênio. Mas todos eram muito bons. As letras, super engraçadas, divertidas e inteligentes. Musicalmente fudidos (no distorcido sentido de bons pracarái). Se eu continuar, fico páginas falando bem. Pra resumir: visitem o site, comprem os discos.
Que presente delicioso. Ela se empolgou tanto quando soube que tinha o show que resolveu comprar uns ingressos a mais pra fazer um "boa ação" por quem se dispusesse a ir junto. Adorei, obrigado.
Ontem, foi a vez da minha mãe, que me escalou de motorista pra levar ela e uma amiga no Sesc Belenzinho pra ver o novo espetáculo do Ivaldo Bertazzo. Como motorista, mandei mal, errei o caminho na ida e na volta. Ops! Mas adorei a apresentação.
Ele sempre faz assim: se junta com umas ONGs e passa um ano ensino uma meninada carente a se expressar com o corpo. O resultado é emocionante. Dessa vez, ele se juntou também com uma indiana fofa e fez um espetáculo misturando escola de samba com dança indiana. Sensacional. A música é linda, as coreografias também, e a tal indiana dança uma barbaridade. Brigado, mãe.
Só faltou avisarem que tem uma pilastra bem na frente do palco. Tudo bem, parece que é resto da fábrica que funcionava ali, mas é meio o fim da picada.
Detalhe curioso: as fotos do espetáculo do Ivaldo Bertazzo, expostas na entrada do teatro, eram do Gal Oppido, tipo assim o baterista do Grupo Rumo. Rapaz, que coincidência!
Blog pra quê?
Por que eu odeio blogs (quem já leu pode pular):
É o seu espaço, para você se expor. Só que todo mundo lê. Então você se expõe de mentirinha, fala uma coisa em código aqui, outra ali.
Se é só pra desabafar, era melhor escrever no Word, gravado em casa. Quem escreve em blog é porque quer de alguma forma que todo mundo leia, o que tira toda a naturalidade da tal desabafo.
Acho até que muita gente tem blog pra ser popular, é um novo jeito de gente tímida e com dificuldade na vida social fazer amiguinhos. Atire a primeira pedra.
Sempre tem alguém que vai ler e entender errado, e você vai ter que consertar.
Sempre existe o risco de você ler o que não quer no blog alheio.
Mesmo assim, fui arrumar blog pra me coçar de novo. Um não-blog. Porque eu sempre digo que não quero ter blog. Só que eu dei um truque em mim mesmo e fiz um blog de novo.
Por que eu tenho blog:
Porque eu adoooro perder horas imaginado a cara dele, e fazendo a cara dele.
Porque tem coisas que eu vejo acontecer nessa cidade, ou que eu faço todo dia, sobre as quais quero escrever mesmo.
E quero que todo mundo leia e ache bacana e comente e me diga "nossa, que bacana!", é pra isso que serve blog.
Sempre dá pra conhecer uma mocinha e mostrar seu blog, tipo um currículo online. Sem que você precise pagar mico dando uma de galã, ela vai ler seu blog e pensar "hmmmm.... parece bacana....". Tudo bem, não é regra, mas acontece na maioria dos casos, comprova a estatística.
Pra enrolar no trabalho e fazer algo que seu chefe não pode saber.
Normalmente, depois eu arrumo um bom motivo (preguiça é a campeã) pra jogar o blog no fundo da caixinha de brinquedos. Talvez aconteça o mesmo com esse. Oh, well.
Mesmo assim, fui arrumar blog pra me coçar de novo. Um não-blog. Porque eu sempre digo que não quero ter blog. Só que eu dei um truque em mim mesmo e fiz um blog de novo.
Por que eu tenho blog:
Normalmente, depois eu arrumo um bom motivo (preguiça é a campeã) pra jogar o blog no fundo da caixinha de brinquedos. Talvez aconteça o mesmo com esse. Oh, well.
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