segunda-feira, março 29

Domingão cultural

Já é o segundo domingo seguido que vou parar num Sesc a reboque de outra pessoa e me dou muito bem.

No domingo anterior, a Rachel me levou, de 'grátis', no show do Grupo Rumo, que foi simplesmente uma das coisas mais bacanas que vi nos últimos tempos. Pra quem não sabe, a banda se formou nos anos 70, sempre na vanguarda, sempre independente, e agora relançaram em CD todos os discos. Dos nomes, o mais conhecido é o da Ná Ozetti, e tem também o Luiz Tatit, que é basicamente um gênio. Mas todos eram muito bons. As letras, super engraçadas, divertidas e inteligentes. Musicalmente fudidos (no distorcido sentido de bons pracarái). Se eu continuar, fico páginas falando bem. Pra resumir: visitem o site, comprem os discos.

Que presente delicioso. Ela se empolgou tanto quando soube que tinha o show que resolveu comprar uns ingressos a mais pra fazer um "boa ação" por quem se dispusesse a ir junto. Adorei, obrigado.

Ontem, foi a vez da minha mãe, que me escalou de motorista pra levar ela e uma amiga no Sesc Belenzinho pra ver o novo espetáculo do Ivaldo Bertazzo. Como motorista, mandei mal, errei o caminho na ida e na volta. Ops! Mas adorei a apresentação.

Ele sempre faz assim: se junta com umas ONGs e passa um ano ensino uma meninada carente a se expressar com o corpo. O resultado é emocionante. Dessa vez, ele se juntou também com uma indiana fofa e fez um espetáculo misturando escola de samba com dança indiana. Sensacional. A música é linda, as coreografias também, e a tal indiana dança uma barbaridade. Brigado, mãe.

Só faltou avisarem que tem uma pilastra bem na frente do palco. Tudo bem, parece que é resto da fábrica que funcionava ali, mas é meio o fim da picada.

Detalhe curioso: as fotos do espetáculo do Ivaldo Bertazzo, expostas na entrada do teatro, eram do Gal Oppido, tipo assim o baterista do Grupo Rumo. Rapaz, que coincidência!

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