domingo, junho 27

Top 10 (first try)

Antes mesmo de começar mais uma arrumação de CDs, tinha decidido fazer uma lista dos 10 discos da minha vida. Pra entrar na lista, estabeleci que tinha que preencher todas essas condições:

  • não ser aquisição recente (o prazo ia ser um ano, mas teve que ser 10 meses por causa do Cartola);
  • ser bom do começo ao fim;
  • ter sido ouvido compulsivamente logo após a aquisição;
  • e de vez em quando reaparecer no CD player e ficar lá algumas semanas.

    Ei-la, a lista. Com as historinhas.
    1. Everything Must Go (Manic Street Preachers): foi um dos muitos que eu pedi pro meu pai comprar em Londres só porque estava no topo da parada da NME. Amei a música título de cara, e o resto logo depois. Tem uma música pra cada estado de espírito, embora a maior parte sirva mesmo é pra uma daquelas angústias brabas.
    2. A Night at the Opera (Queen): compra obrigatória depois que virei oficialmente fã do Queen. Tem a clássica das clássicas Bohemian Rhapsody, mas também coisas divertidas como I'm in love with my car e 39, um sonzinho quase country inspirado num conto futurista.
    3. Série Dois Momentos - vols. 14 e 15 (Tom Zé): Ok, tô roubando aqui porque são, na verdade, quatro discos. Mas a lista é minha e eu faço as regras. São 47 músicas, de 1972 a 1978, uns momentos geniais. Motivo inicial dessa lista, porque fui resgatar , que a Zélia Duncan gravou. É tão bom que eu tenho músicas favoritas diferentes dependendo da época, e consegui "descobrir" duas que agora são as que eu ouço mais.
    4. Fold Your Hands Child, You Walk Like a Peasant (Belle & Sebastian): Eu sei que não é o disco preferido dos fãs, mas é o meu, por um monte de motivos. Foi o primeiro que eu comprei, e foi trilha sonora de uma época bem difícil. Adoro, e como o do Manics, é melancólico mas tem um momento redentor no final.
    5. The Man Who (Travis): comprei em Nova York quando eles tinham estourado lá. Tem momentos pop besta (mas bons). Até a música bônus ("Molly", que é daquelas que começam depois de um silêncio de uns três minutos na última música) é sensacional.
    6. OK Computer (Radiohead): comprei porque o Marcelo falou muito bem. Gravei numa fita que foi a que eu mais ouvi na viagem da Europa. Paranoid Android é das coisas mais angustiantes e bonitas que eu já ouvi. E o resto... putz, é muito bom.
    7. Chansons Françaises (Notredame): a Vi comentou não lembro bem porque, e eu peguei emprestado, depois achei que tinha perdido, comprei dois pela internet, e achei o dela, e depois consegui perder os outros dois. Um achado genial. E foi trilha sonora de uma das época talvez mais foda, especialmente de uma viagem de volta da praia, sozinho, na Imigrantes.
    8. Cartola (o da capa em preto e branco): dica da Mari, que eu tenho que agardecer pro resto da vida. Comprei meio sem saber, e depois descobri que nem é o que tem mais hits. Tive Sim é um momento sublime.
    9. Moon Safari (Air): achei sampleando aqueles foninhos da Virgin de Paris. Tem a música de acordar, e uma balada meio tosca mas ótima.
    10. Acabou Chorare (Novos Baianos): uma ex sempre falava, mas nunca dei bola. Depois comprei, e me apaixonei. Tem Preta Pretinha (versão comprida) e Besta é Tu, a melhor música pra pedir demissão se a vida fosse um musical.
    11. Dangerous (Michael Jackson): primeira presença adolescente da lista, não podia ficar sem alguma coisa dele na lista. Ouvi um milhão de vezes, decorei e cantei (gritando) as letras. Ainda vou fazer uma pista dançar com alguma música desse disco.
    12. Diamonds & Pearls (Prince): segunda presença adolescente. Acho que hoje eu nem acharia sensacional, mas ouvi tanto nos últimos 11 ou 12 anos que não dá mais pra deixar de gostar. Willing and Able é uma das top 10 músicas para ficar feliz num dia triste. Mas essa é outra lista, que eu faço outro dia.
    Ok, ficou com 12. Mas a lista é minha blá blá blá... O triste é constatar que uns 3 ou 4 discos da lista estão perdidos. Acho que preciso fazer umas compras.
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