domingo, setembro 26

Listmania

Top 10 músicas para ouvir de luz apagada, deitado na cama, percorrendo com a mão, quase sem encostar, todos os cantinhos de um corpo, quente de não ter que fazer nada pro resto da vida:

Não Vá Ainda - Zélia Duncan
Unravel - Björk
Pra Machucar Meu Coração - João Gilberto
Acabou Chorare - Novos Baianos
The Night I Heard Caruso Sing - Everything But The Girl
Waiting For That Day - George Michael
Ce Matin La - Air
To Sheila - Smashing Pumpkins
Fox In The Snow - Belle & Sebastian
Era Casa Era Jardim / Veja Margarida - Vital Farias e Geraldo Azevedo

Tem música pra ouvir sábado de manhã, tem música pra ouvir na estrada pra praia, pra cozinhar, pra tomar banho, pra se arrumar correndo atrasado, pra descer do avião... Montar CDzinhos perfeitos pra cada situação é uma daquelas muitas coisas que eu digo que vou fazer e nunca faço há muito tempo.

quinta-feira, setembro 23

The heat is on

Coisas para se fazer nesse calor do Congo©:

  • Ir trabalhar de bermuda. Combinamos de liberar no trabalho, com a condição de ter uma calça na mochila, pra eventualidades. Não é sensacional? Eu aaaamo a firrma. Só não precisava ter recebido visita surpresa do assessor de imprensa engravatado bem no dia que resolvi estrear meu visual escoteiro-mirim.

  • Matar a aula do chileno-tecla-sap-por-fabor pra jantar bifinho com arroz e feijão em casa, tomando Skol(s) gelada(s). Aaaaah...

  • Manter estoque permanente de pedaços gelados de melancia, pra comer a cada passagem pela frente da geladeira. E como é casa a minha e eu faço as regras, pode comer melancia sem prato, cuspindo a semente na pia e pingando caldinho cor de rosa pela casa.

    Depois conto mais sobre complexo de Magali (paixão por melancia).
  • terça-feira, setembro 21

    Sede de economia

    Obrigado, Quaker e São Longuinho: o preço do Gatorade baixou! Agora com apenas R$ 2, mais as duas Neosaldinas, sua ressaca está curada! Vem na semana apropriada: jacas e muito calor programados na mesma proporção.

    Onde é que enfiei aquelas armas?

    Todo mundo deveria ler no Estadão de domingo o artigo do estatístico Bart Kosko sobre guerra no Iraque ("Ameaça terrorista talvez seja um grande blefe"). Olha o exemplo do sr. Bart: se você está fazendo compras numa loja e se dá conta que suas chaves sumiram (típico do rapaz aqui), em quantos lugares precisa procurar para chegar à conclusão de que as chaves não estão na loja? Quanto mais você procurar e não achar, mais aumenta o que ele chama de evidência negativa, ou seja, não é que elas certamente estão lá, só que bem escondidinhas. Muito mais provável que elas não estejam. E isso vale para as armas de destruição em massa que os caras insistem em procurar no Iraque e não acham... Foi das coisas mais interessantes que li sobre a guerra.

    Me faz lembrar um livro que eu nunca li mas adoro citar ("The Mathematician Reads The Newspaper"), de um americano chamado John Allen Paulos. Ele destrói os repórteres que adoram enfiar uns números no Excel e chegar a conclusões assustadoras. No caso mais divertido, ele cita uma reportagem alarmante sobre as possibilidades de o uso de celulares causar câncer de ouvido. Distorcendo os números de outra forma, diz ele, você conclui, tão irrefutavelmente quanto na primeira hipótese, que o uso dos telefones móveis na verdade previne a doença... Como dizia meu irmão, "número é assim: tortura que ele fala".

    Volta, Heródoto
    Nos dias em que acordo cedo (atualmente, todos, vejam só), faz parte da minha felicidade matinal, junto com um banho, um pãozinho com manteiga e litros de café com leite, ouvir notícias no rádio. Na CBN, especificamente. Com o Heródoto Barbeiro, mais especificamente. Só que não bastasse ele ter saído de férias, botaram no lugar o animal do cara que apresenta o programa da tarde, aquele que eu xingava (de verdade) no caminho pro trabalho quando entrava às 14h. Não consigo ouvir a voz dele por 10 segundos. Das alternativas, a menos pior é a Eldorado, que é meio sem graça porque repete várias notícias do Estadão, que neste momento já está me acompanhando no café da manhã. Volta, Heródoto, please?

    Ok, com essa esgotei minha cota de manias usualmente atribuídas a pessoas com mais de 65 anos. E olha que eu tenho ela desde uns... 19. Putz.

    domingo, setembro 19

    Upgrade

    Geladeira, duas semanas atrás:
    - 10 Itapaivas geladas
    - potinho de pepinos em conservas (2 meses)
    - potinho de alcaparras (6, 7 meses?)
    - mostarda Dijon (vencida)
    - requeijão
    - 3 salsichas
    - meio sorvete de creme
    - limão

    Geladeira, domingo, 19/9:
    - 2 Itapaivas, 5 Skols, 4 Bohemias (geladas)
    - Guaraná 2 litros
    - 1/4 de melancia
    - 3 papayas
    - uvas (lavadas)
    - mandioquinhas
    - 1 cenoura
    - meio queijo direto do sítio
    - marmitex de churrasco, arroz e vinagrete
    - marmitex de afogado com arroz
    - 2 potes de molho de tomate congelado
    - 3 bifes congelados
    - 3 peitos de frango congelados
    - cuscuz marroquino com frango, congelados
    - potinho de alcaparras (2 meses e 2 semanas)
    - limão

    Impressionante a diferença que fazem R$ 10 na mão da Jose pra ir na feira, mais uma passadinha no Extra pra aproveitar os preços de cerveja e um final de semana no sítio de mamis pra se abastecer de sobras do final de semana. Alguém precisa jogar essa alcaparra fora.

    Se alguém ficou curioso, afogado é basicamente um cozidão de carne com batata, que sempre rola de graça nas festas comunitárias lá de Guararema. O cara do açougue doa um pouco de carne, outro doa batata, minha mãe deu uns temperos e levou umas bocas pra comer, e um tupperware cheio pra casa, porque foi só metade das 300 pessoas que o candidato tava esperando.

    Amora season
    A amoreira da minha mãe continua a expelir quantidades absurdas de amoras bem pretas e docinhas. Minha caipirosca não deu muito certo, mas esse final de semana teve geléia de amora no café da manhã, amora com suspiro e chantilly na sobremesa, e bolo de amora com o cafézinho depois do cochilo da tarde na rede. Hmmmm...

    quinta-feira, setembro 16

    Política feijão com arroz

    Entre aquelas que fazem você achar que tem uma vida decente, uma das mais bacanas é almoçar em casa. Chegue no trabalho às 13h e diga "almocei em casa". A reação de todo mundo (que não almoça em casa) é automática: "aaaai, que delícia. aaaai que inveja".

    Tinha arroz, feijão preto e bife acebolado. E saladinha. Como rende uma xícara de feijão, né? Comi muito, e ainda tem dois potinhos na geladeira. Aliás, o que precisa pra meu feijão preto virar caldinho de feijão?

    Parece que depois de quase quatro anos fora da casa de mamis, estou finalmente me entendendo com a geladeira e a despensa. Deixo um dinheiro pra Jose na quarta, ela vai na feira, compra frutas pra semana. Faz alguma comidinha, feijão, molhos, e meu congelador fica cheio de potinhos prontos pro jantar. Pra fazer companhia pras latinhas geladas de Itaipava.

    Me acaberei três dias seguidos
    Saiu a programação oficial do Tim Festival 2004. Pra morrer. De pular, e de gastar dinheiro. Soulwax e 2manyDJs, num dia, Primal Scream e Bebel Gilberto no outro, e Pet Shop Boys no último. Putz!

    segunda-feira, setembro 13

    $onar $ound

    Foi a balada mais cara do século (R$ 100 só de taxi, putz...), mas valeu totalmente a pena. Quando começou a chover, deu medo de ser um novo Skol Mico, mas não demorou muito pra me convencer do contrário _ausência de fila na entrada, e também para comprar bebida a noite toda, banheiros decentes, caras bonitas...

    Começou uma grande surpresa: DJ Dolores. Quando os jornais hyparam o cara, me deu preguiça. Mas é beeeem bacana. Um DJ animadão, uma negona cantando com um chocalho, seção de metais... "É som de preto, de favelado...". Só não pulei mais porque tava me preservando pro resto.

    Ponto alto: Kid Koala. Não é que foi difícil o cara me ganhar: tocou músicas dos dois artistas que eu mais venero. Entrando na pista, ele terminou Boys Don't Cry e emendou Bachelorette, úma música épica, ultra-dramática e sensacional da Björk. Passei mal e saí correndo, derramando chopp na mão. O solo de scracth sobre Louis Armstrong foi lindo. Mas precisei correr pro banheiro, e ele tocou Idiothèque, do Radiohead, quando eu tava na fila (foi o grande não-momento da balada). Eu pensava, "droga, eu que sempre quis tocar isso na balada".

    A maior decepção foi o Patife, anunciado pra tocar com Trio Mocotó. Esperei até quando pude pra ver a combinação, que me parecia muito bacana, mas enchi o saco do drum & bass mala e e fui terminar a noite no Laurent Garnier.

    Que foi demais. Por Out of Space, do Prodigy, uma das minhas atuais all-time favorites. Pelos peguinhas de felicidade que eu dei na pista. Pela galera que eu achei (sempre bom ter um monte de gente pra pular junto). O cara é realmente bom, e eu com os pés já estourados, louco pra ver como aquilo ia terminar, mas às 8h não deu mais e fomos embora. Eu mal conseguia andar, o taxista praticamente me rolou pra fora do carro. Só deu pra comer umas bisnaguinhas com requeijão e zzzz....

    Temporada prejuízo
    Vou torrar todo o dinheiro que eu não tenho em shows este ano: já começou com o Sonar, em outubro tem David Byrne imperdível, depois vem TIM Festival e Chemical Brothers. Preciso de linha de crédito especial para shows. Pra completar, tem show do Moby (aaah) no Rio, mas é numa festa fechada, então nem adianta me preocupar.

    Lombriga feliz
    Passei muito bem esse final de semana. Começou com um cozidão de frango com legumes e cuscus marroquino na casa da minha mãe. Pra comer de joelhos pedindo perdão a deus. E ela ainda veio com o sorvete de amoras catadas ali mesmo. Acho que vou babar. De noite, Erikinha providenciou homus, arroz com castanhas e saladinha do Almanara, amo ela pra sempre. Almoço do domingo no Acrópoles, moussaka e lula perfeitos. Jantar em casa de noite: macarrão com o molho de tomate gostosinho que a Jose deixou congelado. Depois dessa sequência fenomenal, posso passar a semana toda comendo hamburguer com catchup e arroz sem reclamar.

  • Cuscus marroquino é uma das coisas que mais gosto de cozinhar, é bem gostoso e facinho de impressionar. Mas agora aprendi com mamis como faz pra ele ficar ainda mais gostoso (refoga com um pouco de cebola e tomate). Me aguardem!

  • A amoreira foi o momento volta à infância do final de semana. Perdi horas catando, tingindo de roxo os pés, as mãos e quase todo o resto do corpo. Trouxe umas pra casa com uma idéia maligna: caiproska de amora. Que tal?
  • sexta-feira, setembro 10

    Bjorg-mania

    Minha idéia super original de dar um CD fresquinho da Björk de presente... não foi tão original. Pelo menos acho que meu CD é mais original: depois de baixar todas as músicas, descobri que tinha várias versões diferentes de cada uma. Coisa irritante quando você baixa músicas da internet e elas não são na verdade o que realmente está no disco. Não tenho a menor idéia se aquelas músicas são as 14 do CD, provavelmente não são. Só sei que são todas dela (a voz é meio inconfundível). A contra-prova chega amanhã. E-mail do meu pai: "Ju, comprei o CD da Bjorg (Medulla, limited edition, includes exclusive poster)". Ueba!

    ***

    Agora estou me divertindo pra montar um best of pedagógico da Björk. Na primeira tentativa, já coloquei umas cinco músicas do primeiro disco e parei por aí mesmo. Desse jeito vou partir logo pra lançar a obra completa, uma caixa histórica, com depoimentos, gravações raras... Em formato de cubo de gelo. Ou iglu. Tá, parei. Mas vou tentar de novo.

    Koalas e outros animais
    Depois de decidir definitivamente não ir no Sonar, uma amiga ganhou um ingresso e eu resolvi acompanhar. Raciocínio de um amigo: "só vai ter mina gata, porque é muito caro". Bom, eu sou estudante, pago R$ 50. E "mina gata" é um conceito relativo. Do line-up, eu acho que conheço mesmo só o Trio Mocotó. Já ouvi que o Laurent Garnier (6h da manhã!!) é muito bom. E baixei um disco de um cara chamado Kid Koala. Que é, olha, bacana meeeishmo. Lembra Proppellerheads, sonzinhos meio R&B sob uma colagem de frases que parecem tiradas de filmes americanos dos anos 50. Escaldado da fila sem noção do Skol Beats,
    acho que vou chegar no comecinho da noite, nem que seja pra ficar dormindo em algum lugar até mais tarde. Boa sorte pra mim.

    Ah, vocêêê...
    Menção especial à volta de Carlos Vereeeza, o homem que é uma voz. "Ah, Chiquiiiita..."

    PS: Semana de posts musicais. Os gastronômicos voltam semana que vem.

    quinta-feira, setembro 9

    State of emergency 2



    Só não tive um pequeno treco porque estava em plena redação: tem disco novo da Björk. Lançou no dia 30/8, chama-se Medúlla, já está metade baixado aqui no meu computador, e um novinho chega de Londres no sábado. Sorte do Mau (a única pessoa que eu conheço que gosta tanto de Björk quanto eu) que marcou festinha de aniversário pra hoje e vai ganhar de presente um disco fresquinho. Críticas, resenhas, aguardem.

    quarta-feira, setembro 8

    Down by the sea

    Depois de oito meses longe, a volta pra casa da praia podia ter sido com chuva de granizo e miojo, que eu já ia adorar, mas não foi: teve muito sol, quilos de churrasco e prolongados momentos de interação familiar. Tinha quase esquecido o quanto é bom (e viciante) jogar Imagem & Ação com os meus irmãos. Nível profissional, ninguém estava pra brincadeira. Teve até caminhada nas pedras pra prainha escondida (existe sim! ;-)), mas a recompensa no final foi uma aguinha bem gelada mesmo, que a dor de cabeça da ressaca estava pegando demais pra uma cervejinha. Com direito a quase me esborrachar nas pedras, e quase ficar entalado também. Está combinado que nunca mais fico tanto tempo sem ir, e que a gente compensa as ausências no sítio da minha mãe com um almoço na volta da praia. Desde que não seja churrasco de novo!

    Segredos de liquidificador
    No domingo, a cerveja começou a sair ao meio-dia de um isopor na areia. E não parou até 5 da manhã, na última revanche do dia no Imagem & Ação. E quando a gente foi buscar mais porque tinha acabado, trouxemos também uma garrafinha de vodka e uns limões. Que perigo! O resultado foi uma dor de cabeça mala a segunda-feira toda. No final do dia, decidi que ia fazer um sucão de limão com cidreira e não tomar cerveja enquanto a dor de cabeça não passasse de vez. Quando fui tirar o suco prontinho do liquidificador, a parte de baixo abriu e foi uma enxurrada de suco de limão pia abaixo. Perda total, tragédia. Fui obrigado a tomar cerveja. Até acabar. E tomar caipiroska também. Até dormir. A dor de cabeça? Acho que foi pelo ralo também.

    Cerveja no frango
    Foi o Rodrigão que deu a idéia, eu falei pra minha mãe, que fez e levou um potinho pra mim: frango com molho de Caracu e sopa de cebola. Por esdrúxulo que possa parecer, é muito gostoso. E o melhor: simples demais de fazer. Tempera o frango do jeito que preferir, depois dá uma rápida fritadinha nele na panela e joga a cerveja (uma latinha tá bom) e um pacote de pózinho pra sopa de cebola. Fica muito bom. Tudo bem que ajudou o fato de eu chegar em casa na quarta-feira e encontrar esse frango na geladeira e mais um monte de potinhos de molho de tomate, e uns legumes, e um macarrãozinho... Morar sozinho é muito bom, mas quando a minha mãe e a Jose fazem comidinhas, é bem melhor.

    Put you down for a while
    Descobri, 35 anos depois, o primeiro disco do Led Zeppelin. Um amigo foi o responsável, como disse meu irmão, pela minha "iluminação". A lembrança que eu tinha de Led era aquela adolescente, roquenrou, muito loco, véi. Tinha uma certa preguiça, assim como tenho de Bob Marley e The Doors. Não achei que fosse esse blues bacana, guitarrinhas geniais. Dá até pra agüentar os gritinhos do Roberto Plant. "I Can't Quit You Baby" é campeã do headphone no momento.

    State of emergency
    Quando ouvi Homogenic, da Björk, pela primeira vez, além de ficar totalmente passado com aquela profusão de cordas e sofrimento, pensei na hora: "imagine esse disco ao vivo". Eu tinha visto ela no Free Jazz (1996), e virado fã obcecado. E meu pensamento virou premonição: ela voltou em 1998, e eu comprei o ingresso correndo. No dia do show, de plantão, vi no UOL a foto do palco entortado. O show foi cancelado, e eu nem fui buscar o dinheiro, de raiva. Nem sei como perdi esse disco depois, mas agora recuperei na net e ouço umas cinco vezes por dia. "Joga" e "Bachelorette" são épicas, clássicas. E o resto é muito bom também.

    PS musical
    Enfiei lá o CD best of do Morcheeba, mas as primeiras músicas eram todas do disco que eu comprei em 1999 apaixonado por uma menina que falou que era muito bom. Era mesmo, e eu fiquei um bom tempo ouvindo, sonhando com a menina. Claro que depois tudo mudou, a vida se encarregou de dar um sumiço nessa paixão. Mas ainda é muito gostoso sentir uma época inteira voltar só ouvindo essas músicas. Em geral sou contra letra de música no blog, mas esta acho que vale:

    Fear And Love
    We always have a choice
    Or at least I think we do
    We can always use our voice
    I thought this to be true
    We can live in fear
    Extend ourselves to love
    We can fall below
    Or lift ourselves above

    Fear can stop you loving
    Love can stop your fear
    Fear can stop you loving
    But it's not always that clear

    I always try so hard
    To share my self around
    But now I'm closing up again
    Drilling through the ground

    Fear can stop you loving (repete...)

    I'd love to give my self away
    But I find it hard to trust
    I've got no map to find my way
    Amongst these clouds of dust

    (Repete várias vezes...)