segunda-feira, novembro 15

Ferimentos ridículos

Acho que está na temporada de me machucar de formas bem idiotas. Primeiro foi a vez da quina da bancada (que eu mesmo inventei na minha cozinha) se atirar na minha cabeça. Fiquei uns cinco minutos paralisado, antes de conseguir raciocinar e sentir o sangue com a ponta dos dedos. Maldita ponta de madeira deixou uma mancha gorbatcheviana na minha cabeça.

E agora tem três manchas bem ridículas no meu rosto, que eu mesmo consegui fazer com a unha do dedão, que escorregou no nariz molhado enquanto eu assoava o dito cujo. Acho que eu devia inventar alguma história diferente, algo envolvendo sexo selvagem, sei lá. Melhor que dizer "me arranhei assoando o nariz" após as inevitáveis perguntas que vou agüentar até esse treco cicatrizar. Ai.

Presenças inesperadas
Tem coisas e pessoas que passam pela sua vida uma vez, e depois voltam da forma mais surreal, por falta de palavra melhor. Foi assim com "Januária", que eu já tinha ouvido um tempão atrás e achado que a era música mais João Gilberto de todas do Chico, óbvio que pelo trechinho de vocalização "um-da-pa-tá, um-da-pa-tá". E outro dia fiquei na casa de uns amigos voltando essa música até decorar a letra. Apareceu de novo no feriado, e fui obrigado a roubar o disco da minha mãe, pra ouvir descontroladamente nos próximos dias. Pra quem quiser, vale muito a pena: tá no disco "Chico Buarque", de 1967.

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