Pelo menos dessa vez o fato de eu diariamente sair do trabalho horas depois daquilo que eu tinha planejado me deixou contentinho.
O programa programado miou totalmente por motivos de atraso maior.
Mas a frustração durou exatamente até a seqüência de pensamentos iniciada na hora em que eu decidi ir pra casa então (droga), o que significaria comer algo por lá mesmo. Opções: Cup Noodles (tipo terceiro em uma semana) ou macarrão (segundo) com molho Cirio comprado quando eu tinha grana.
Infelizmente, cerveja, vodka e uísque não matam a fome, senão tava com a despensa cheia. Pensei em passar no PDA, mas não tenho carro nem dinheiro (nem pras compras, muito menos pro táxi).
E lembrei (milagre!) da montanha de pão que eu tinha comprado mais cedo pro lanchinho das 18h. O Roberto se espantou: "10?". Eu disse "vou levar pra casa". E ele: "você sempre diz isso e esquece".
Pois dessa vez não só lembrei, como vou levar (se não esquecer nos próximos cinco minutos) e ainda vou levar também um pacote de pães de anteontem. Vai tudo virar torradinha no meu forno pra momentos de emergência como esse.
Numa decisão/pensamento só eu: economizei uma bela grana, garanti um café da manhã gostosinho, resolvi ir pra casa mais cedo, que significa algumas horas de sono a mais, que significa (possivelmente) acordar na hora, que significa ir na aula blá blá blá me formar! Não é lindo? (uma viagem só minha).
Acho que vou pedir 10 pães todos os dias. Ou pelo menos nos de véspera de aula.
segunda-feira, maio 31
sexta-feira, maio 28
Alô, mamãe?
Existe uma coisa sensacional, aliás duas. Uma chama Skype. E outra chama, faz tempo, webcam.
Skype você baixa de graça e conversa com as pessoas pela internet que nem telefone, talvez melhor, e muito fácil. Economia animal em ligações interurbanas e internacionais.
Webcam, bom, todo mundo já conhece, mas era daquelas coisas que não funcionavam. Mas com MSN e internet rápida virou verdade, e bem fácil.
Quero uma webcam e um fone-microfone de telemarketing.
Skype você baixa de graça e conversa com as pessoas pela internet que nem telefone, talvez melhor, e muito fácil. Economia animal em ligações interurbanas e internacionais.
Webcam, bom, todo mundo já conhece, mas era daquelas coisas que não funcionavam. Mas com MSN e internet rápida virou verdade, e bem fácil.
Quero uma webcam e um fone-microfone de telemarketing.
Increase your network
Episódios orkut até agora:
- a única coisa legal e útil mesmo foi encontrar uns amigos do Dante com quem eu não fala há quase 10 anos. Se virar um churrasco nostalgia, já valeu ter me cadastrado.
- agora eles mandam um e-mail sugerindo uns amigos, uma lista que ganhou pontos comigo pela ironia, que sempre deixa o mundo mais divertido.
- não me anima nem um pouco ficar discutindo besteira em comunidades. A internet é danada pra inventar jeitos diferentes de organizar discussões, mas nada bate o velho e-mail (eu acho).
- demorei umas três semanas pra entender corações e gelinhos. Preguiça extrema.
quarta-feira, maio 26
Semana de balanço
Parando e voltando, são 15 anos fazendo terapia. Teve a dra. Hélia, que me ensinou que não é o fim do mundo quando os pais da gente se separam e o irmão de gente é preso com drogas. A Mel me ajudou a amar essa cidade e virar gente. O Luiz deu pitaco em todos os relacionamentos importantes.
No ano passado, entrando em parafuso antes de viajar pra Austrália, fiz duas sessões com a Cecilia. Na semana passada, em Brasília, lendo um artigo sobre TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), comecei a chorar. E foi ela que começou essa história.
Em duas sessões, ela disse que eu devia fazer um teste psicopedagógico. Ela suspeitava de DDA (distúrbio do déficit de atenção). Fui e voltei da Austrália e deixei de lado.
Foi no almoço em Brasília que a Laura, namorada de um amigo de infância e mestre (no sentido das pessoas que fazem mestrado) em psicologia, ficou com a boca aberta quando eu descrevi o jeitinho que eu faço algumas coisas, e disse que tinha tudo a ver com TDAH, e foi aí que eu liguei de novo pra Cecilia pra ver se investigava esse negócio.
A Cecilia é junguiana e acredita em sincronicidade. Eu acredito em coincidência mesmo. Depois do artigo e do choro no cybercafé de um shopping na W3 sul, consegui esquecer a mala num táxi, quase esquecer a carteira no aeroporto e realmente perder a carteira no final de semana passado. E andou saindo matéria sobre isso em todo lugar. E uma amiga disse "estou lendo um livro sobre isso", e ela me deu de presente o livro (Mentes Inquietas), que estou morrendo de medo de ler e passar vexame chorando no busão.
A descrição dos sintomas é bastante impressionante, pra quem me conhece (eu, por exemplo): esquecimento crônico, falta de capacidade para se concentrar em compromissos, livros, tarefas profissionais, hiper-concentração em coisas que atraem o interesse, desorganização, inquietude motora (pára de balançar essa perna, menino!). E todos os prejuízos, emocionais e financeiros, que isso traz.
Pra mim, isso sempre foi uma mistura de imaturidade com irresponsabilidade, e um pouquinho de defeito de fabricação, paciência, live with it. Ainda não me convenci totalmente do contrário. Claro, muito fácil pra mim acreditar agora que tenho um treco aí com uma sigla, ufa!
Transtorno, distúrbio, sei lá. Parece que a Cecilia, em duas sessões, sacou o óbvio: o zé aqui não consegue se concentrar em nada. Vale desde uma ligação que preciso fazer agora e não faço porque estou escrevendo aqui, até para uma faculdade que demora nove anos (ou mais) pra terminar.
Depois de 15 anos (ela disse que cliente assim eles chama de "terapeutizado"), finalmente parece que tem jeito. Ainda bem que ainda estou na garantia, e a fábrica vai pagar o conserto.
No ano passado, entrando em parafuso antes de viajar pra Austrália, fiz duas sessões com a Cecilia. Na semana passada, em Brasília, lendo um artigo sobre TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), comecei a chorar. E foi ela que começou essa história.
Em duas sessões, ela disse que eu devia fazer um teste psicopedagógico. Ela suspeitava de DDA (distúrbio do déficit de atenção). Fui e voltei da Austrália e deixei de lado.
Foi no almoço em Brasília que a Laura, namorada de um amigo de infância e mestre (no sentido das pessoas que fazem mestrado) em psicologia, ficou com a boca aberta quando eu descrevi o jeitinho que eu faço algumas coisas, e disse que tinha tudo a ver com TDAH, e foi aí que eu liguei de novo pra Cecilia pra ver se investigava esse negócio.
A Cecilia é junguiana e acredita em sincronicidade. Eu acredito em coincidência mesmo. Depois do artigo e do choro no cybercafé de um shopping na W3 sul, consegui esquecer a mala num táxi, quase esquecer a carteira no aeroporto e realmente perder a carteira no final de semana passado. E andou saindo matéria sobre isso em todo lugar. E uma amiga disse "estou lendo um livro sobre isso", e ela me deu de presente o livro (Mentes Inquietas), que estou morrendo de medo de ler e passar vexame chorando no busão.
A descrição dos sintomas é bastante impressionante, pra quem me conhece (eu, por exemplo): esquecimento crônico, falta de capacidade para se concentrar em compromissos, livros, tarefas profissionais, hiper-concentração em coisas que atraem o interesse, desorganização, inquietude motora (pára de balançar essa perna, menino!). E todos os prejuízos, emocionais e financeiros, que isso traz.
Pra mim, isso sempre foi uma mistura de imaturidade com irresponsabilidade, e um pouquinho de defeito de fabricação, paciência, live with it. Ainda não me convenci totalmente do contrário. Claro, muito fácil pra mim acreditar agora que tenho um treco aí com uma sigla, ufa!
Transtorno, distúrbio, sei lá. Parece que a Cecilia, em duas sessões, sacou o óbvio: o zé aqui não consegue se concentrar em nada. Vale desde uma ligação que preciso fazer agora e não faço porque estou escrevendo aqui, até para uma faculdade que demora nove anos (ou mais) pra terminar.
Depois de 15 anos (ela disse que cliente assim eles chama de "terapeutizado"), finalmente parece que tem jeito. Ainda bem que ainda estou na garantia, e a fábrica vai pagar o conserto.
terça-feira, maio 25
Itaipava na cama
Fiz o meu primeiro empréstimo na sensacional DVDteca do irmão do Roberto: primeira temporada do Lei&Ordem, seis disquinhos. Desnecessário dizer (então nem vou dizer)...
Estou babando pra chegar em casa, tirar aquele aluminiozinho da latinha de Itaipava gelada e assistir o primeiro episódio. Vou pensar no menu.
Combinei com o atendente da Net que vou cancelar no final do mês, que é pra fazer a mensalidade. Então agora estou aproveitando os últimos minutinhos de filmes trash na TNT, programas sobre pinguins na Discovery e Em cima da hora na Globonews.
Estou babando pra chegar em casa, tirar aquele aluminiozinho da latinha de Itaipava gelada e assistir o primeiro episódio. Vou pensar no menu.
Combinei com o atendente da Net que vou cancelar no final do mês, que é pra fazer a mensalidade. Então agora estou aproveitando os últimos minutinhos de filmes trash na TNT, programas sobre pinguins na Discovery e Em cima da hora na Globonews.
Dora sabe
O jeito mais bacana de dar um erramos:
Desvario
No artigo de domingo, o Estado do Maranhão saiu denominado como a “ilha do Maranhão”. Não tendo sido erro de revisão ou de digitação nem guardando a referência a mais pálida relação com a geografia do Brasil, só pode ter sido fruto de algum tipo de delírio. Passageiro, espero.
Dora Kramer, Estadão de hoje
segunda-feira, maio 24
Reza pra São Longuinho
» O escritório da firma pode ir para a Paulista. São Longuinho, escutai a minha prece!
» Minha carteira está oficialmente perdida. São Longuinho, escutai a minha prece!
» A Silvia, cozinheira da firma, está doente e a comida do boteco aqui em baixo é bem média. São Longuinho, escutai a minha prece!
Por favor, São Longuinho, que-que-custa?!?
» Minha carteira está oficialmente perdida. São Longuinho, escutai a minha prece!
» A Silvia, cozinheira da firma, está doente e a comida do boteco aqui em baixo é bem média. São Longuinho, escutai a minha prece!
Por favor, São Longuinho, que-que-custa?!?
domingo, maio 23
Ferida em combate
Estou inconsolável. Minha companheira de guerra, aquela que me acompanha em tudo há nove meses, está machucada. Foi ontem, chegando no casamento de uma amiga. Mais uma vez tinha entupido minha mochilinha da Zaino de roupas, só que dessa vez ela não aguentou e estourou uma fivela de plástico.
Eu comprei ela logo depois que saí do jornal, fazia parte do meu figurino estudante. E como não tenho mais carro, acabei carregando ela pra cima e pra baixo com livros, jornal, carregador de celular, chave, tipo assim minha vida. Ela foi pra Austrália, e aguentou um monte de coisas super bem. Quem me vê sempre se acostomou a ver o quadrado laranjinha pendurado em mim o tempo todo.
Hoje minhas coisas estão todas numa sacolinha de plástico tosca. Na terça tem aula, volto lá (a loja fica perto da PUC) pra ver se eles consertam. Se bem que outro dia vi uma igualzinha, toda preta (mais discreta), ai que perigo.
Eu comprei ela logo depois que saí do jornal, fazia parte do meu figurino estudante. E como não tenho mais carro, acabei carregando ela pra cima e pra baixo com livros, jornal, carregador de celular, chave, tipo assim minha vida. Ela foi pra Austrália, e aguentou um monte de coisas super bem. Quem me vê sempre se acostomou a ver o quadrado laranjinha pendurado em mim o tempo todo.
Hoje minhas coisas estão todas numa sacolinha de plástico tosca. Na terça tem aula, volto lá (a loja fica perto da PUC) pra ver se eles consertam. Se bem que outro dia vi uma igualzinha, toda preta (mais discreta), ai que perigo.
terça-feira, maio 18
6½ paraíbas no Centro
Mainha faz 60 anos. Mandou buscar os seis irmãos (todos mais velhos) na Paraíba. Conseguiu trazer cinco, e botou todos numa van no Terminal Tietê. Depois de Mercadão e Famiglia Mancini na segunda, hoje foi meu dia de guia turístico.
Fiquei tão empolgado que até li (30 segundos) uns guias que tinha em casa. O resto foi da cabeça mesmo, inventado ou não. Fiz o meu roteiro clássico, já testado com cobaia australiana.
Começou na Liberdade, olhadinha rápida, entra num daqueles supermercados. "São Paulo é a cidade que tem a maior colônia japonesa fora do Japão". Pela janela da van: "aquele é o Lika, um dos melhores sushis da cidade". Já foi, pelo menos.
Pátio do Colégio. "Aqui, o Anchieta blá blá blá. Pra lá, o rio Tamanduateí blá blá blá...". Descia da van, achava um lugar meio vazio no meio do povo correndo de um lado pro outro, e começava. Me sentindo mesmo o próprio.
Próxima parada, Banespa. Edifício Altino Arantes. 1947. Cópia do Empire States. E no caminho, eu contando o povo, cadê a tia Marcina? Espera, tio Pedrinho! Rua Boa Vista, Wall Street paulistana, Bovespa e BM&F.
A história que eu mais gosto de contar é do edifício Martinelli. Depois da exposição de fotos que eu vi no Sesi, fiquei metido. "Tem só 26 andares, mas na época [1929] parecia uma loucura. Nas fotos, só sobradinhos e um gigante no meio. Hoje, foi engolido pelos arranha-céus. O Giuseppe Martinelli se mudou pro 26º andar pra convencer as pessoas de que era seguro morar num lugar tão alto. Nos anos 70, virou cortiço". E entorta o pescoço pra ver.
Depois sobe no Banespa. Aí eu me empolgo mesmo. "Pra lá, Mercadão. Pra cá, minha casa. A avenida São João, o Minhocão..." Ufs. Os grupos de colégio ficavam perseguindo a gente. E a gente fugindo. Grupo de colégio não dá! Ainda bem que fiz colégio em São Paulo numa série em que adolescentes já achava uó fazer excursão. Ou era o meu colégio que não fazia mesmo.
Finaliza com viaduto do Chá, Teatro Municipal e Barão de Itapetininga. Tia Marcina: "Já pode arrumar outra profissão. Guia turístico". Minha mãe: "Essa é só um treino pra viagem que faremos pra Portugal em dois anos". Opa, precisando de guia, estou nessa. Basta pagar passagem, comida e duas garrafas de gim no Duty Free que eu vou na boa.
Fiquei tão empolgado que até li (30 segundos) uns guias que tinha em casa. O resto foi da cabeça mesmo, inventado ou não. Fiz o meu roteiro clássico, já testado com cobaia australiana.
Começou na Liberdade, olhadinha rápida, entra num daqueles supermercados. "São Paulo é a cidade que tem a maior colônia japonesa fora do Japão". Pela janela da van: "aquele é o Lika, um dos melhores sushis da cidade". Já foi, pelo menos.
Pátio do Colégio. "Aqui, o Anchieta blá blá blá. Pra lá, o rio Tamanduateí blá blá blá...". Descia da van, achava um lugar meio vazio no meio do povo correndo de um lado pro outro, e começava. Me sentindo mesmo o próprio.
Próxima parada, Banespa. Edifício Altino Arantes. 1947. Cópia do Empire States. E no caminho, eu contando o povo, cadê a tia Marcina? Espera, tio Pedrinho! Rua Boa Vista, Wall Street paulistana, Bovespa e BM&F.
A história que eu mais gosto de contar é do edifício Martinelli. Depois da exposição de fotos que eu vi no Sesi, fiquei metido. "Tem só 26 andares, mas na época [1929] parecia uma loucura. Nas fotos, só sobradinhos e um gigante no meio. Hoje, foi engolido pelos arranha-céus. O Giuseppe Martinelli se mudou pro 26º andar pra convencer as pessoas de que era seguro morar num lugar tão alto. Nos anos 70, virou cortiço". E entorta o pescoço pra ver.
Depois sobe no Banespa. Aí eu me empolgo mesmo. "Pra lá, Mercadão. Pra cá, minha casa. A avenida São João, o Minhocão..." Ufs. Os grupos de colégio ficavam perseguindo a gente. E a gente fugindo. Grupo de colégio não dá! Ainda bem que fiz colégio em São Paulo numa série em que adolescentes já achava uó fazer excursão. Ou era o meu colégio que não fazia mesmo.
Finaliza com viaduto do Chá, Teatro Municipal e Barão de Itapetininga. Tia Marcina: "Já pode arrumar outra profissão. Guia turístico". Minha mãe: "Essa é só um treino pra viagem que faremos pra Portugal em dois anos". Opa, precisando de guia, estou nessa. Basta pagar passagem, comida e duas garrafas de gim no Duty Free que eu vou na boa.
sexta-feira, maio 14
Projeto Marta 10 anos
Acho que foi furo nosso: está prontinho pra ser votado na Câmara projeto que estende o mandato de quem for eleito na próxima eleição para seis anos. O objetivo, na verdade, é unificar as eleições, pra economizar uma grana e evitar o desgaste que é pros governos federal e estadual ter uma eleição municipal no meio dos seus mandatos (veja o que vai ser tal eleição 'pebliscitária' em SP). Sou super a favor. A gente chega lá, digita trocentos números na urninha eletrônica e aí, só quatro anos depois.
Se aprovar (naõ tem uma chance enorme, mas também não é impossívrl) e a Marta for reeleita, são 10 anos no poder. E não sei se é muito ruim isso. Já imaginou o privilégio que seria ter 10 anos pra planejar e executar um projeto? É o que essa cidade merece.
Mais detalhes:
Câmara aprova PEC que estende mandato de prefeitos e vereadores
Se aprovar (naõ tem uma chance enorme, mas também não é impossívrl) e a Marta for reeleita, são 10 anos no poder. E não sei se é muito ruim isso. Já imaginou o privilégio que seria ter 10 anos pra planejar e executar um projeto? É o que essa cidade merece.
Mais detalhes:
Câmara aprova PEC que estende mandato de prefeitos e vereadores
quinta-feira, maio 13
Bebeu ou não bebeu?
Há uns meses saí com uma amigo pra tomar uma(s) e o cara, antes de entrar no boteco, exigiu: não vamos falar de Luma de Oliveira ou Zeca Pagodinho, tudo bem? Pois eu agora estou pedindo: não quero falar de Larry Rother (o agora famoso correspondente do New York Times). Bom, pode falar só mais uma vez?
Primeiro, esse cara deve virar herói na redação. Olha, se aqui jornalista fica orgulhoso quando toma um processo por alguma coisa que escreveu, imagina ser expulso do país? Presentão do Lula.
Depois, o que era uma chamadinha na capa de alguns jornais no domingo virou caso de repercussão interplanetária. Ops!
Que a matéria do cara é um absurdo, não tenho a menor dúvida. Quem ainda não leu, está perdendo (tem no UOL/Jornais). É daquelas cascatas fenomenais que a gente fazia no Agora, mas falando de um presidente da República, no maior jornal do mundo. Ele tem a cara de pau de, no final, dizer algo do tipo "verdade ou não, fato é que todo mundo está preocupado". Você está preocupado?
Mas digo também que a reação do governo foi infantil, despropositada e impensada. Tipo assim sem noção. Ah, e autoritária. E que tinha outras maneiras de o governo reagir.
Mas vamos combinar que ninguém mais fala disso, ok?
Primeiro, esse cara deve virar herói na redação. Olha, se aqui jornalista fica orgulhoso quando toma um processo por alguma coisa que escreveu, imagina ser expulso do país? Presentão do Lula.
Depois, o que era uma chamadinha na capa de alguns jornais no domingo virou caso de repercussão interplanetária. Ops!
Que a matéria do cara é um absurdo, não tenho a menor dúvida. Quem ainda não leu, está perdendo (tem no UOL/Jornais). É daquelas cascatas fenomenais que a gente fazia no Agora, mas falando de um presidente da República, no maior jornal do mundo. Ele tem a cara de pau de, no final, dizer algo do tipo "verdade ou não, fato é que todo mundo está preocupado". Você está preocupado?
Mas digo também que a reação do governo foi infantil, despropositada e impensada. Tipo assim sem noção. Ah, e autoritária. E que tinha outras maneiras de o governo reagir.
Mas vamos combinar que ninguém mais fala disso, ok?
quarta-feira, maio 12
Classificados
Alguém...
...tem um Gilette Sensor (antigo) pra doar ou trocar por até três Gilette Mach 3 (novos)? A lâmina do Mach custa um fortuna e o espertão aqui, pensando ter o aparelho velho em casa, comprou oito (!!) lâminas Sensor no atacadão. Claro que eu não tinha.
...conhece alguém que tem iPod? Estou fazendo matéria sobre o assunto e, pela primeira vez na vida, mandei aquele fatídico e-mail com assunto "ajuda para personagens". E recebi respostas! O que é injusto, porque eu nunca respondo. Não pode ser tão fácil. Na próxima vou pautar uma matéria "pessoas que moram na vila matilde e tem iPod lotado de músicas do charles aznavour". Será que consigo?
...tem um Gilette Sensor (antigo) pra doar ou trocar por até três Gilette Mach 3 (novos)? A lâmina do Mach custa um fortuna e o espertão aqui, pensando ter o aparelho velho em casa, comprou oito (!!) lâminas Sensor no atacadão. Claro que eu não tinha.
...conhece alguém que tem iPod? Estou fazendo matéria sobre o assunto e, pela primeira vez na vida, mandei aquele fatídico e-mail com assunto "ajuda para personagens". E recebi respostas! O que é injusto, porque eu nunca respondo. Não pode ser tão fácil. Na próxima vou pautar uma matéria "pessoas que moram na vila matilde e tem iPod lotado de músicas do charles aznavour". Será que consigo?
Data maxima venia
Aprendi hoje:
- o que é decisão interlocutória;
- a diferença do agravo de instrumento para o agravo retido;
- quando um recurso é devolutivo.
Não é emocionante? Estou achando mesmo. Mas deixa eu terminar minha matéria sobre a reforma no código de processo civil. Ui!
- o que é decisão interlocutória;
- a diferença do agravo de instrumento para o agravo retido;
- quando um recurso é devolutivo.
Não é emocionante? Estou achando mesmo. Mas deixa eu terminar minha matéria sobre a reforma no código de processo civil. Ui!
terça-feira, maio 11
Ele voltou
Eba! Ricardo Freire voltou. Sou fã do cara. Ele é publicitário (no currículo, coisas como "não é assim uma Brastemp") e virou turista profissional (*inveja*), viaja bastante e escreve sobre isso. Em 2000 (ou 2001?) ele tinha um site que era um guia de praias, e viajamos pra Bahia seguindo todas as dicas (ótimas) dele. Por coincidência, o dono da pousada da Chapada Diamantina tinha o livro de dele (Viaje na Viagem), peguei emprestado e quase passei mal (e acordei todos os outros hóspedes) de tanto rir. Juro, eu enfiava a cara no travesseiro pra gargalhar em silêncio. Depois, veio a coluna dele no JT e... bom, não vou babar mais, simplesmente é ótimo ler o que ele escreve.
No site tem o guia de praias (não viaje sem consultar), e tem alguns dos melhores textos dele. Vale a pena!
No site tem o guia de praias (não viaje sem consultar), e tem alguns dos melhores textos dele. Vale a pena!
Reforma
Estou me adaptando às muuuitas novidades do Blogger, e implementando algumas coisas por aqui. Tem os comentários, que podem aparecer logo depois do post. Estou decidindo na minha cabeça se isso é bom ou não. E tem a listinha de posts mais recentes aí do lado. Isso eu gostei. O problema dos comentários é que, se você apaga, aparece uma mensagem besta em inglês. Alguém gostou?
PS: já desisti do novo sistema de comentários e voltei pro velho...
Cerveja e sabão em pó
Pelos próximos muitos meses, vou lavar roupa (eu não, a Jose) com sabão Minerva, escovar os dentes com pasta Colgate, usar guardanapos Santepel e encher a cara de bolacha Bauducco.
Não é nenhum ataque de fidelidade do consumidor. É que resolvi, após diquinhas, tentar o Sam's Club, atacadão do Wal-Mart. E abasteci minha casa de alguns itens por alguns anos (eu acho).
O veredito sobre a coisa é o seguinte: é, primeiro, muuuito divertido. Pense em latas de 2 kg de leite Moça, pacotes de muitos kilos de chocolate... Quando eu ia com a minha mãe no supermercado, era sempre um prejuízo. Imagino num atacadão? (eu fui com ela, confesso).
Além de divertido, é muito barato para o principal quando vou ao supermercado: bebidas! Corram: cerveja Itaipava a R$ 0,77 (breve parênteses: não sei bem porque o hype em torno dessa cerveja, mas adoro aquele papelzinho alumínio na latinha). Vinhos que custam R$ 18, 20 no PDA, por R$ 15. Cachaça Seleta e Boazinha por R$ 6,60 (a dose sai por R$ 3,50 no Filial). Não é sensacional?
Para as coisas chatas (sabão em pó, café, detergente...), fiz uma pesquisa com duas autoridades em negócios da casa (Jose e minha mãe) e elas dizem que não está tão barato assim. Pra mim, nesse caso, a vantagem foi a entrega em domicílio por parte de mamãe, e o alívio de não ter que pensar em sabão em pó e papel higiênico (especialmente) por muito tempo. Devia ter comprado Cândida também (odeio comprar Cândida!).
PS: comprei três tipos de vinhos, e pretendo promover uma degustação chez moi para escolher com os amigos o melhor e voltar lá pra comprar o estoque do inverno. Bom, né?
Não é nenhum ataque de fidelidade do consumidor. É que resolvi, após diquinhas, tentar o Sam's Club, atacadão do Wal-Mart. E abasteci minha casa de alguns itens por alguns anos (eu acho).
O veredito sobre a coisa é o seguinte: é, primeiro, muuuito divertido. Pense em latas de 2 kg de leite Moça, pacotes de muitos kilos de chocolate... Quando eu ia com a minha mãe no supermercado, era sempre um prejuízo. Imagino num atacadão? (eu fui com ela, confesso).
Além de divertido, é muito barato para o principal quando vou ao supermercado: bebidas! Corram: cerveja Itaipava a R$ 0,77 (breve parênteses: não sei bem porque o hype em torno dessa cerveja, mas adoro aquele papelzinho alumínio na latinha). Vinhos que custam R$ 18, 20 no PDA, por R$ 15. Cachaça Seleta e Boazinha por R$ 6,60 (a dose sai por R$ 3,50 no Filial). Não é sensacional?
Para as coisas chatas (sabão em pó, café, detergente...), fiz uma pesquisa com duas autoridades em negócios da casa (Jose e minha mãe) e elas dizem que não está tão barato assim. Pra mim, nesse caso, a vantagem foi a entrega em domicílio por parte de mamãe, e o alívio de não ter que pensar em sabão em pó e papel higiênico (especialmente) por muito tempo. Devia ter comprado Cândida também (odeio comprar Cândida!).
PS: comprei três tipos de vinhos, e pretendo promover uma degustação chez moi para escolher com os amigos o melhor e voltar lá pra comprar o estoque do inverno. Bom, né?
quinta-feira, maio 6
Continha rápida
Tv a cabo: R$ 100 por mês.
DVD bacaninha: R$ 38 por mês (12 'veis' sem juros)
Acho que nem precisava de mais motivos, mas tem: irmão do colega editor tem a primeira temporada completa de Lei e Ordem e ER em casa. E acaba de aparecer aqui com a temporada completa de CSI alugada por 10 pilas.
Depois de uns três anos planejando, vou comprar meu DVD. Eba!
DVD bacaninha: R$ 38 por mês (12 'veis' sem juros)
Acho que nem precisava de mais motivos, mas tem: irmão do colega editor tem a primeira temporada completa de Lei e Ordem e ER em casa. E acaba de aparecer aqui com a temporada completa de CSI alugada por 10 pilas.
Depois de uns três anos planejando, vou comprar meu DVD. Eba!
Firma news
Boas novas por aqui. Temos, desde segunda, dois escraviários, para fazer todas as coisas malas que a gente fazia e nos liberar para fazer as legais, tipo almoçar por duas horas ou chegar muuuito atrasado. Imagina, agora estamos liberados para (eu, editor 2) pensar melhor no conteúdo da revista e (editor 1) pensar melhor em formas de ganhar $$$ (muuuito importante).
Agora não sou mais um editor sem escravinhos (um por vez, diga-se). Os coitados ficam aqui, um de manhã e outro de tarde, com dois chefes na orelha. Pobrecitos. Pelo menos eu sou um chefe bonzinho.
E definimos uma rotina legal. A melhor novidade de todas é que agora eu entro oficialmente ao meio-dia. A gente chegou à brilhante conclusão que horário de entrada você controla, horário de saída, xiiii... É o drama do pauteiro: entra às 8h, e fica, no máximo, até 1h do dia seguinte. Mesmo horário limite de quem entra às 17h.
Ontem teve bolinho com coca pra comemorar um mês de revista. E em homenagem às mudanças, aniversários etc., hoje fiquei muito concentrado (quero dizer, muito mais que o normal) e há chances concretas de não sair de madrugada.
Agora acabaram os 20 minutos de dispersão que eu se permiti. Sabe como é, vício é assim, tem ir parando aos poucos.
Agora não sou mais um editor sem escravinhos (um por vez, diga-se). Os coitados ficam aqui, um de manhã e outro de tarde, com dois chefes na orelha. Pobrecitos. Pelo menos eu sou um chefe bonzinho.
E definimos uma rotina legal. A melhor novidade de todas é que agora eu entro oficialmente ao meio-dia. A gente chegou à brilhante conclusão que horário de entrada você controla, horário de saída, xiiii... É o drama do pauteiro: entra às 8h, e fica, no máximo, até 1h do dia seguinte. Mesmo horário limite de quem entra às 17h.
Ontem teve bolinho com coca pra comemorar um mês de revista. E em homenagem às mudanças, aniversários etc., hoje fiquei muito concentrado (quero dizer, muito mais que o normal) e há chances concretas de não sair de madrugada.
Agora acabaram os 20 minutos de dispersão que eu se permiti. Sabe como é, vício é assim, tem ir parando aos poucos.
quarta-feira, maio 5
Morada do diabo
Conclusão triste: fechamento é uma coisa sensacional. Quer dizer basicamente o seguinte: se tem que fechar às 19h30, tem que fechar. Pode enrolar até 19h29, se quiser (tudo bem não pode), mas às 19h30 tem que fechar.
Em meus poucos meses como frila e agora dois meses no firrma, convivi de forma bem intensa com minha capacidade de enrolar/preguiça extrema/dispersão crônica. Minha terapeuta (seria minha seu eu estivesse indo) queria me aplicar um teste pedagógico, que ela disse que se aplica em adolescentes que vão mal no colégio. Era pra ver se eu tinha um distúrbio de atenção. Mas eu ia bem no colégio! Tudo bem que depois desandou...
Fico no escritório 12, 14 horas por dia. Mas uma parcela bem grande disso foi consumida aqui mesmo, ou passeando na internet, ou ouvindo Liquid, ou no Kazaa, ou fazendo qualquer besteira que não o que eu preciso fazer pra poder ir embora todo dia. E ainda com clássica cena do começo do dia, eu descendo do busão e mentalizando "hoje não vou enrolar". Auuuuummmm...
Só hoje, vou enrolar mais um pouquinho. Quando era frila, ficava em casa o dia inteiro fazendo pinóia nenhuma, à noite ia encontrar o povo no Filial, e entregava as matérias atrasadas. Se eu parar agora e fizer uma lista das coisas que eu preciso fazer, só no trabalho, dá vergonha. Amanhã ela cresce de novo. Se pensar na vida burocrático-pessoal, é pra me jogar aqui do 13º andar.
Prometo me concentrar agora. Agora. Agora mesmo. Agora vou lá, trabalhar. Fui. Chega disso. Fui mesmo. Té mais! ad nauseum...
Em meus poucos meses como frila e agora dois meses no firrma, convivi de forma bem intensa com minha capacidade de enrolar/preguiça extrema/dispersão crônica. Minha terapeuta (seria minha seu eu estivesse indo) queria me aplicar um teste pedagógico, que ela disse que se aplica em adolescentes que vão mal no colégio. Era pra ver se eu tinha um distúrbio de atenção. Mas eu ia bem no colégio! Tudo bem que depois desandou...
Fico no escritório 12, 14 horas por dia. Mas uma parcela bem grande disso foi consumida aqui mesmo, ou passeando na internet, ou ouvindo Liquid, ou no Kazaa, ou fazendo qualquer besteira que não o que eu preciso fazer pra poder ir embora todo dia. E ainda com clássica cena do começo do dia, eu descendo do busão e mentalizando "hoje não vou enrolar". Auuuuummmm...
Só hoje, vou enrolar mais um pouquinho. Quando era frila, ficava em casa o dia inteiro fazendo pinóia nenhuma, à noite ia encontrar o povo no Filial, e entregava as matérias atrasadas. Se eu parar agora e fizer uma lista das coisas que eu preciso fazer, só no trabalho, dá vergonha. Amanhã ela cresce de novo. Se pensar na vida burocrático-pessoal, é pra me jogar aqui do 13º andar.
Prometo me concentrar agora. Agora. Agora mesmo. Agora vou lá, trabalhar. Fui. Chega disso. Fui mesmo. Té mais! ad nauseum...
Arrepios
Na banca de jornal
"Dia das mães: ganhe um kit dia das mães do Agora!" Brrrr!
Passadinha no banco
Subir a passagem pela garagem, olhar pra cara da mocinha da recepção (1.293 vezes esqueci meu crachá), aquele mural meio brega atrás do balcão. Pelo menos mudaram toda agência bancária (rapaz, ficou bonito!), assim não dá mais arrepio!
"Dia das mães: ganhe um kit dia das mães do Agora!" Brrrr!
Passadinha no banco
Subir a passagem pela garagem, olhar pra cara da mocinha da recepção (1.293 vezes esqueci meu crachá), aquele mural meio brega atrás do balcão. Pelo menos mudaram toda agência bancária (rapaz, ficou bonito!), assim não dá mais arrepio!
Ingore my techno
Ouvindo 14 vezes por dia: Syhnthesizer (Electric Six). Várias estrofes com três versinhos do tipo "You can go up and down, you can lose what you found, you can spend your days asking why..." etc etc etc., seguidos de "But you can't ignore my techno!". É sensacional! Ei, cara, você pode fazer de tudo, mas não pode ignorar meu techno! Sei lá o que o cara quis dizer, se é alguma gíria que eu não tô pescando, mas é demais. Ok, é uma viagem só minha.
Fora que é um sonzinho anos 80 engraçado, quase new age brasileiro. Ah, e o refrão é "you can trip on my syhthesizer...". Primeiras vezes que ouvi, me diverti imaginando a pessoa tropeçando num teclado largado no chão. Depois bateu que pode ser "trip" no sentido de viajar. Ok, ok, ok, é uma viagem só minha.
Fora que é um sonzinho anos 80 engraçado, quase new age brasileiro. Ah, e o refrão é "you can trip on my syhthesizer...". Primeiras vezes que ouvi, me diverti imaginando a pessoa tropeçando num teclado largado no chão. Depois bateu que pode ser "trip" no sentido de viajar. Ok, ok, ok, é uma viagem só minha.
terça-feira, maio 4
Isso aqui tudo era mato
Cometi mais um: Singer In The Reign, da Biba, que tá indo pra Londres. Com isso, chegamos (eu e toda a galera aqui da Rapaz, Inc) à iiiimpressionante marca de 7 blogs produzidos.
Aliás, me dei conta que, sem querer, fez um ano do primeiro e histórico post deste Rapaz (era uma linha só: "um dia vou chegar nesse blog e dizer: 'Rapaz! Isso aqui tudo era mato!'"). Depois foram três blogs, algumas pausas, até o nãoblog. Já pensei nisso, mas um dia arrumo paciência pra juntar os posts que mais gosto. Tá tudo aqui: Rapaz!, Rapaz!Australia e Rapaz!SP (infelizmente, a Globo.com comeu as imagens).
Aliás, me dei conta que, sem querer, fez um ano do primeiro e histórico post deste Rapaz (era uma linha só: "um dia vou chegar nesse blog e dizer: 'Rapaz! Isso aqui tudo era mato!'"). Depois foram três blogs, algumas pausas, até o nãoblog. Já pensei nisso, mas um dia arrumo paciência pra juntar os posts que mais gosto. Tá tudo aqui: Rapaz!, Rapaz!Australia e Rapaz!SP (infelizmente, a Globo.com comeu as imagens).
Pechinchas


Resolvi caçar também o "Tanto Tempo", da Bebel, que é um dos meus all time favorites mas eu (claro) perdi. Tinha decidido baixar todo na internet depois que vi na Fnac por 38 paus (!!!), e agora ele é todo meu original por R$ 17. Menos da metade! E o melhor (pra mim): entrei agora lá no site pra pegar a imagem da capa, e tá esgotado! Comprei o último!
Eu, pão francês
Estou convencido de que vou virar um pão francês. Um dia vou chegar no trabalho e não eu não serei eu, serei um pão francês. Vou acordar amanhecido. Tenho comido de 4 a 6 pães todos os dias. De manhã, minha barriga ronca "pãaaaao na chaaaapa". E não consigo comer um só, está além do meu poder de decisão. E de noite, quase todo dia, tem lanchinho aqui na firma, mais dois pra dentro, agora com salaminho, queijo, mostarda... E várias vezes cheguei esfomeado em casa (ah, vá!) e mandei com requeijão na cama os dois que eu tava guardando pro café do dia seguinte.
Minhas tripas estão virando um grande miolo. Só falta agora a casquinha e pronto: viro um pãozinho.
Minhas tripas estão virando um grande miolo. Só falta agora a casquinha e pronto: viro um pãozinho.
segunda-feira, maio 3
Lições do mato
1. Ande sempre com uma lanterna, você nunca sabe que horas nem por onde vai voltar pra casa.
2. Em noite de lua (quase) cheia, (quase) não precisa da lanterna. Incrível!
Foi assim que terminou a maratona gastronomico-etilica de 10 horas na casa do vizinho de mainha em Guararema. Juro que tentei ir embora antes. "Mas vai sair uma mandioquinha frita agora!" Pode? Ok, mais uma hora de cerveja e cigarro!
Pouco antes disso, tava todo mundo enchendo as xicrinhas do café com caldo direto da panela monstro da feijoada. Rapaz, melhor que Red Bull! Que caldinho de feijão do Filial, do Esquina Grill, que nada. The Real McCoy é direto da feijoada!
E antes disso, claro, a gente encheu a cara de cerveja, de caipirinha, de caipiroska, de feijoada com muita carne (a melhor), de sotaque do interiorrrr, daquela vista sensacional, 360 graus, uma colinas verdes de desenho de criança.
E tome mais 12 horas de sono (inacreditável), rede, sol com direito a ficar vermelho, e frango grelhado da mamãe com direito a creme de milho colhido na hora. Quer dizer, na casa da mamãe tudo é com direito a alguma coisa. Almoço com direito a suco de cidreira. Sono delicioso com direito a cafezinho na mesa. TV com direito a Sky e 34 polegadas...
Até fiquei a amigo da Dona (Donna?), cadelinha labrador que adora morder, mas para quieta se você faz carinho na barriga.
Eu, amigo de cachorro? Eu, três dias sem sair à noite? Eu, dois dias seguidos dormindo antes da meia-noite? Alguém chama uma ambulância.
2. Em noite de lua (quase) cheia, (quase) não precisa da lanterna. Incrível!
Foi assim que terminou a maratona gastronomico-etilica de 10 horas na casa do vizinho de mainha em Guararema. Juro que tentei ir embora antes. "Mas vai sair uma mandioquinha frita agora!" Pode? Ok, mais uma hora de cerveja e cigarro!
Pouco antes disso, tava todo mundo enchendo as xicrinhas do café com caldo direto da panela monstro da feijoada. Rapaz, melhor que Red Bull! Que caldinho de feijão do Filial, do Esquina Grill, que nada. The Real McCoy é direto da feijoada!
E antes disso, claro, a gente encheu a cara de cerveja, de caipirinha, de caipiroska, de feijoada com muita carne (a melhor), de sotaque do interiorrrr, daquela vista sensacional, 360 graus, uma colinas verdes de desenho de criança.
E tome mais 12 horas de sono (inacreditável), rede, sol com direito a ficar vermelho, e frango grelhado da mamãe com direito a creme de milho colhido na hora. Quer dizer, na casa da mamãe tudo é com direito a alguma coisa. Almoço com direito a suco de cidreira. Sono delicioso com direito a cafezinho na mesa. TV com direito a Sky e 34 polegadas...
Até fiquei a amigo da Dona (Donna?), cadelinha labrador que adora morder, mas para quieta se você faz carinho na barriga.
Eu, amigo de cachorro? Eu, três dias sem sair à noite? Eu, dois dias seguidos dormindo antes da meia-noite? Alguém chama uma ambulância.
Pizza domingueira
Se tem um hábito paulistano que eu incorporei ao me naturalizar foi o de comer pizza no domingão de noite (comer pizza fria na segunda de manhã não foi um deles). É daquelas rotinas da vida que você segue quase que por princípio, como ouvir CBN de manhã ou ter um lado certo pra começar a passar sabonete.
A pizza completa o seu domingo. É como quando você está nadando de costas na academia e tem umas bandeirinhas pra avisar o fim da piscina. Quando chega a hora da pizza, você sabe que a semana está acabando de novo e que dali a poucas horas começa de novo outra segunda, pra tentar tudo de novo no meio e começar pizza no fim.
Descobri agora que "A Esperança" (poderia me empolgar na metáfora, mas o estômago cheio de mozzarella não merece) entrega aqui, tido com uma das mais tradicionais, especialmente pela margherita e tal. Achei o cardápio procurando o da Império da Pizza, que antes era Manzalli, que entregava as pizzas da promoção por 12 pilas com uma cocona 2 litros. Essa saiu R$ 28 (!!!) com coquinha 1,5 litro. Coloquei na conta do busão que eu economizei pra voltar de Guararema.
Como sempre, comi demais, mas devorei os primeiros pedaços babando de felicidade, cheios de azeite e tomando coca bem geladinha de canudo. Quase que eu não preciso de mais nada.
Aproveitando, top 10 pizzarias:
A pizza completa o seu domingo. É como quando você está nadando de costas na academia e tem umas bandeirinhas pra avisar o fim da piscina. Quando chega a hora da pizza, você sabe que a semana está acabando de novo e que dali a poucas horas começa de novo outra segunda, pra tentar tudo de novo no meio e começar pizza no fim.
Descobri agora que "A Esperança" (poderia me empolgar na metáfora, mas o estômago cheio de mozzarella não merece) entrega aqui, tido com uma das mais tradicionais, especialmente pela margherita e tal. Achei o cardápio procurando o da Império da Pizza, que antes era Manzalli, que entregava as pizzas da promoção por 12 pilas com uma cocona 2 litros. Essa saiu R$ 28 (!!!) com coquinha 1,5 litro. Coloquei na conta do busão que eu economizei pra voltar de Guararema.
Como sempre, comi demais, mas devorei os primeiros pedaços babando de felicidade, cheios de azeite e tomando coca bem geladinha de canudo. Quase que eu não preciso de mais nada.
Aproveitando, top 10 pizzarias:
- Castelões do Brás
Só acreditei depois que fui. Vale o rolê, vale até se perder na zona leste. A pizza que chama Castelões é surreal. O vinho da casa é muuuito doce, mas parece que casa com o conjunto da obra. - Braz (três endereços)
Combinação perfeita: melhor chope, com a melhor pizza. Affumicata é muito boa. Com chopinho paulista, demais, não? Até pode ser num sábado essa. - I Vitelloni
Não bastasse ter uma pizza inacreditável (fuja dos sabores tradicionais), tem sorvete de erva cidreira na sobremesa. Ou estou confundindo? Vai lá, é apertado e fofo. Ah, tinha uma vez um sorvete de tangerina dentro da casca da tangerina. Demais. - Galpão da Pizza
Conheci há pouco tempo, fica na Pompéia. Lugar ajeitado e bem gostosinho. - Cactus (in memoriam)
Ficava na Aspicuelta, fechou faz uns bons cinco ou seis anos. Alguém descobre onde foi para o cara que fazia sensacional pizza de cream cheese com alho poró? [lágrimas] - 1900
O barulho lá no salão é foda, mas é uma das pizzas mais gostosas entre as que entregam em casa. Fora que tem uma parceria com o restaurante lá de Toque Toque (aka praia). Gratinata é podrona (queijo plus), mas eu adoro. - Oficina da Pizza
Faz zilênios que não vou, mas lembro de ser bem boa. E com ambiente bacanuds. - Carrieri
Menção honrosa por ser a mais gostosa da Aclimação. Tem até chope Warsteiner (o da sainha). Ah, e a única máquina da Visa Electron móvel (vem até o seu apê, uh!) que eu já vi. Sim, a pizza também é muito boa. - Pedaço da Pizza
Menção honrosa pelo horário que fecha. E a pizza de shimeji com couve é muito boa mesmo. Combina com cerveja long neck. - Fratello
Menção honrosa por ser a primeira pizza com gosto de pizza de paulista que eu comi em Brasília. Detalhe do diálogo cliente-garçom: "O ketchup, por favor?" "Desculpe, não temos, só azeite". 10 mil pontos.
Gostosa pop

"Murder On The Dance Floor" já estava no primeiro CD que eu fiz quando aprendi a gravar disquinhos mixados. Pode ter sido o jeitinho britânico inconfundível que Sophie Ellis-Baxtor fala "dance", ou só porque é do tipo de música de fazer dancinhas no trânsito, mas curti. Pop enlatado no sentido bíblico da expressão. Sensual como só as inglesas branquelas conseguem não ser (acho que eu gostava mais versão brunette). Só pra apaixonar de vez, tinha que ser a Liquid (ver post anterior) pra me apresentar pra Groovejet (If this ain't love), que é do ano passado mas é sen-sa-cio-nal. Kazaa já. A letra é o tradicional amor/paixão de balada despreendido. "If this ain't love, why does it feel so good". Acho que casa bem a leitura de "Girlfriend 44". Que, aliás, eu esqueci em Guararema faltando poucas páginas pro fim. Grrrr.
PS: Liquid (com o perdão da obsessão), pra provar que é perfeita, tocou "Whenever, Wherever", a música da Shakira que eu se permito gostar porque é foda de boa (o resto é podre, registre-se).
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