segunda-feira, maio 31

Saco de pão

Pelo menos dessa vez o fato de eu diariamente sair do trabalho horas depois daquilo que eu tinha planejado me deixou contentinho.

O programa programado miou totalmente por motivos de atraso maior.

Mas a frustração durou exatamente até a seqüência de pensamentos iniciada na hora em que eu decidi ir pra casa então (droga), o que significaria comer algo por lá mesmo. Opções: Cup Noodles (tipo terceiro em uma semana) ou macarrão (segundo) com molho Cirio comprado quando eu tinha grana.

Infelizmente, cerveja, vodka e uísque não matam a fome, senão tava com a despensa cheia. Pensei em passar no PDA, mas não tenho carro nem dinheiro (nem pras compras, muito menos pro táxi).

E lembrei (milagre!) da montanha de pão que eu tinha comprado mais cedo pro lanchinho das 18h. O Roberto se espantou: "10?". Eu disse "vou levar pra casa". E ele: "você sempre diz isso e esquece".

Pois dessa vez não só lembrei, como vou levar (se não esquecer nos próximos cinco minutos) e ainda vou levar também um pacote de pães de anteontem. Vai tudo virar torradinha no meu forno pra momentos de emergência como esse.

Numa decisão/pensamento só eu: economizei uma bela grana, garanti um café da manhã gostosinho, resolvi ir pra casa mais cedo, que significa algumas horas de sono a mais, que significa (possivelmente) acordar na hora, que significa ir na aula blá blá blá me formar! Não é lindo? (uma viagem só minha).

Acho que vou pedir 10 pães todos os dias. Ou pelo menos nos de véspera de aula.

Nenhum comentário: