quinta-feira, julho 29

Kronenfilial

72 horas... 72 horas...

O Moacir, ex-estagiário gente fina do Filial que virou garçom, trouxe o suco de laranja, procurando a mocinha que tinha pedido. Fez cara de incrédulo quando eu levantei a mão, fez cena, quis levar embora. Mas eu tomei. E depois peguei pesado: Pepsi, gelo e limão. Chegou uma hora que eu achei até que aquela água com gás dava dando um baratinho. Ou então era a overdose de cigarro, que resistir a dois vícios de uma vez não dá.

Mas durou, e as pessoas começaram a falar enrolado, começaram a rir bem mais do que eu, e ir bem mais no banheiro do que eu (se bem que fui bastante, porque tamava aquela Pepsi compulsivamente). Resultado da noite: conta 50% menor, ressaca 100% menor, satisfação pessoal 100% maior. E todo mundo "menino, que orgulho!". Mesma coisa ontem, latinhas de Skol na minha frente, e eu agarrado na garrafa de Coca.

Hoje é a última noite, amanhã os exames. Fica rico quem abrir um boteco do lado desses laboratórios. Brinquei que meu plano era sair de lá, 7h de manhã e tudo, e pedir um Dreher, uma Skol e um rabo de galo. Mas era só brincadeira. Parece que tem fase pra tudo na vida, e essa, au acho, é uma que está passando. Outras também.

Minha história do Orkut
Todo mundo tem a sua, eu me permito: uma menina disse que tinha estudado comigo na primeira série, eu num lembrava (claro) e coloquei lá no álbum uma foto da turma do prezinho pra ver se ela se achava. E dois caras que eu desconheço totalmente já me disseram "ei, eu tô nessa foto, sou o X da esquerda pra direita". Surreal.

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